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FICHA LIMPA PARA QUE ?

Essa semana o STE (Supremo Tribunal Eleitoral) decidiu que os candidatos aos cargos dessa eleição, que se candidataram em eleições passadas e que não tiveram suas contas aprovadas pelos TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

A decisão diz que os candidatos devem entreguem os documentos exigidos pela lei e que não precisam garantir a lisura
financeira das suas campanhas. Que cabe ao MP (Ministério Público) agir nesse caso para que processe os candidatos.

Assim, torna elegível 21.000 candidatos em todo Brasil.

Esse é uma aspecto importante que motiva o ditado “aos inimigos a lei !”.

O português é uma língua muito versátil e que dá margem a interpretações e nessa linha não a lei que resista.

Essa medida acarreta mais burocracia para o cumprimento da lei e nesse caso em especial da lei da Ficha Limpa.

Isso na prática detona a Lei da Ficha Limpa que era uma esperança nossa para evitar que existissem candidatos que cometem crimes e que se tornam protegidos, quando eleitos e que continuam e aumentam seus crimes.

Em determinados momentos, os nossos ministros querem ser mais realistas que o rei e em nome de uma regra de direito, na prática detonam as leis quando essa interpretação interessa para algum “amigo”.

Mas o que eu gostaria de chamar atenção que a verdadeira Ficha Limpa, deve partir dos eleitores.

Estamos com o mau hábito de outorgar aos outros a necessidade de proteção de modo exarcebado, em pontos que cada um deveria se proteger.

Parece até que uma elite toma esse direito e começa a gerar leis que acabam não sendo cumpridas ou passam a ser interpretadas
de modo que atenda aos interesses de algum grupo que está dominando.
Não precisamos de Ficha Limpa, precisamos ter consciência da participação. Cada eleitor deve começar a analisar seu voto. Valoriza-lo !

Ao invés de criar leis que tentam proteger as pessoas, nesses casos, devemos é investir em educação.

Para que as pessoas, eleitores, possam ter melhor preparo e começar a participar da política, pelo menos analisar os candidatos.

Temos que nos habituar a nós proteger, quando um produto não é bom ou não cumpre regras, não precisamos de alguém para proibi-lo (isso não é para todos os casos, como por exemplo remédios), mas alguns outros que podemos decidir o consumo sem que cause prejuízos à nossa saúde.

Na prática, o Estado não consegue virar um grande Big Brother. Isso tem se mostrado ineficiente, que pode ser manipulado de acordo
com interesse dominantes, torna-nos massa de manobra.

Vamos reagir a isso tudo, participe, valorize seu voto e sua opinião. Vote consciente !

 
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Publicado por em 29/06/2012 em Artigos

 

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